Os primeiros contatos com a música acontece na visita às "Fontes das Águas Dançantes" na praça José Bonifácio Perreira, em Cachoeira do Sul/RS, cidade para onde a nova família se muda em 1965.

As águas do chafariz “dançavam” ao som de "Chuá, Chuá", de Pedro de Sá Pereira e Ari Pavão, interpretada por Francisco Alves. Em casa, Segalla ouve LPs infantis da sigla "Disquinho", do palhaço Carequinha, do Trio Esperança cantando "A Festa do Bolinha", da Orquestra de Sílvio Mazzuca tocando "Baile de Aniversário", Noite Ilustrada cantando “O Neguinho e a Madame”, Dóris Monteiro, Ivon Cury, Kleber, Originais do Samba, Grupo Farroupilha cantando regional e Bossa Nova, Românticos de Cuba, músicas francesas, valsas vienenses, sambas-canções, um "barulho melodioso" chamado "Jovem Guarda" e, evidentemente, "Chuá, Chuá" em 78 rotações.




Na praça das Águas Dançantes.
Domingo de inverno gaúcho.
Show das "Águas" a noite.
Movimentos, cores e sentimentos.
Otávio e Márcia na Fonte.

















                                       Sua família retorna a Santa Maria/RS em 1970.
Segalla é alfabetizado em casa devido a uma cardiopatia congênita,
fato que o impede de freqüentar as séries iniciais na escola.



 Cartilha Moderna de alfabetização. Exercícios, desenhos e incompreensão sobre aprender as horas e minutos.
Ruim de matemática, bom de prosa.
Comentários da primeira professora, Srta Neusa.

Fazia paródias nas músicas 
de Dóris Monteiro e Originais do Samba 




Foto Octávio de Souza Segala